Digitalizar a prefeitura, um caminho sem volta, mas só se for centrada no cidadão.

Não é de hoje que circulam nos meios a necessidade da transformação digital dos serviços públicos. Muitos esforços vêm sendo feitos, dia após dia, com integrações em esferas federal, estaduais e municipais.

Porém, grande parte dos sistemas ainda sucumbem ou criam mais problemas (e custos) do que o processo tradicional em papel. O primeiro e grande erro é a aquisição de um sistema personalizado para os processos atuais, ou seja, busca-se manter a mesma forma de trabalho de décadas, mas “usando o computador”.

Outro dia mesmo, um dos bancos (desses tradicionais) me pediu um documento assinado via app. Tudo bem, assinei via e-Gov, seguro e válido. Não deu… eu tinha que pegar do app, mandar pro computador, imprimir, assinar na mão, escanear, mandar pro celular e enviar para eles de volta para arquivamento. E a minha assinatura ainda não batia com aquela de 30 anos atrás…

Sempre recomendo: foco no cidadão, foco no usuário! Vamos fazer CiRM!

A estratégia é maior do que o aplicativo. O processo é mais importante que o sistema. Como interagir da melhor forma? Como usar o histórico para melhorar? O caminho é buscar a inovação que vem sendo proposta por muitas novas empresas GovTec, analisá-la à luz da lei e testar! O marco legal das Startups está aí para isso.

Veja o ProPedido, sistema que desenvolvemos. Em 10 segundos uma pessoa pode abrir uma interação com a prefeitura que, apoiada por inteligência artificial, agrupa, otimiza e distribui as demandas para os canais certos, podendo responder com individualização em massa. Sabe o que é isso? Inovação, economia de recursos e foco no cidadão.

Quem sabe o grande banco não possa aprender com as prefeituras. Vamos testar?

André Luiz
Fundador