Smartphones das pessoas a serviço da Cidade Inteligente

Para iniciar uma interação qualquer, precisamos de um estímulo. Uma pessoa vê uma possibilidade, escuta uma fala ou ruído, toca em algo, sente o odor. São nossos sensores, nossos sentidos.

Um smartphone por sua vez (e nos dias de hoje), pode ter mais de 20 sensores que podem captar informações ou estímulos do entorno. O sensor de luz, o GPS, o acelerômetro, o giroscópio, a tela touch, sensor de digital, o microfone e a câmera são alguns dos mais comuns e usados. Sabiam que até saber qual metal temos na frente conseguimos via celular (e seu sensor magnetômetro)? Só procurar apps na web.

Buscando alguns exemplos de usos dos smartphones dos cidadãos na cidade inteligente, contribuindo em modelos de crowdsensing, achei uma iniciativa bem interessante implantada pela equipe da cidade de Boston/EUA: o “Street Bump”. Um app que monitora buracos nas vias a partir do acelerômetro do celular. Utilizando-se de resultados de pesquisa, são criados os padrões de resposta do acelerômetro quando passam em buracos em determinadas velocidades (e usa o sensor de localização – GPS também!).

Mas é claro que a câmera e o microfone são 2 dos mais importantes sensores do smartphone.

O ProPedido, nosso sistema, utiliza principalmente a câmera quando, a partir de imagem enviada pelo cidadão, aplica inteligência artificial para segmentar a ocorrência, capta o local pelo GPS e coleta impressões em textos ou voz.

E é sempre aquela pergunta que fica: Por que não colocar câmeras embarcadas em drones? Porque dentro de um CiRM, da gestão do relacionamento com cidadãos, preferimos – certamente – utilizar a opinião da população para definir o que é mais importante. Dividir as responsabilidades pela preservação da cidade e da harmonia é uma questão mais do que de cidadania, é uma absorção do valor de uma cidade inteligente e responsiva… e uma grande economia para a gestão pública, é certo.

Fonte da imagem: http: //www.streetbump.org/